O que é necessário para colocar um site online?

Existem 3 ingredientes para ter um site online: um domínio, um servidor e o código que dá forma e funcionalidade ao site.

Domínio
O domínio (ou nome de domínio) é o nome que utilizamos para aceder a um site. Mas a nível técnico um domínio é apenas um apontador para o servidor. Quando digitamos um endereço “qualquer-coisa ponto com”, no nosso computador, isto irá fazer uma pesquisa de qual o servidor que está atribuído a esse endereço e colocar-nos em ligação com mesmo.

Existem mais de 1000 terminações de domínios: com, net, org, pt, com.br, etc. que estão agrupados por tipos. Existem terminações de domínio do tipo genérico (por exemplo com, net, org) que qualquer pessoa pode registar e existem terminações de domínios de tipo restrito que têm regras próprias impostas pelas entidades gestoras (por exemplo pt, com.br, ao).

Servidor
Um servidor não é mais que um computador ligado à internet e com software instalado que lhe permite responder às ligações externas. Na maioria dos casos os servidores estão localizados em Data Centers que oferecem garantias que apenas um computador em casa não poderá oferecer: ligações dedicadas à internet, sistemas de segurança, cópias de segurança, sistemas alternativos de fornecimento elétrico e técnicos que garantem o funcionamento 24/7.

Ter um servidor dedicado é uma despesa considerável e para sites com baixo fluxo de tráfego por norma opta-se por utilizar um alojamento partilhado. No fundo, um alojamento partilhado é o dividir desse custo por vários sites. Desta forma, podemos alojar um site muito mais barato.

Código
Todos os sites têm por base a linguagem de programação HTML. E pelo menos um ficheiro com HTML tem de existir para que um site funcione correctamente. Mas no fundo é isso, o código que dá forma e funcionalidade ao site é apenas um conjunto de ficheiros com linguagens de programação.

Estes 3 ingredientes (domínio, servidor e código) são independentes e podemos registar o domínio com uma empresa/registrar, ter o nosso servidor ou alojamento noutra (ou em nossa casa/escritório) e solicitar a um terceiro para que nos faça a programação do site (ou até nós mesmo fazer a programação).

Quem vê as tuas publicações no Facebook?

Em média, quando um utilizador do Facebook visita o seu Feed de Notícias existem 1500 publicações que competem entre si para serem apresentadas.

O Facebook tem um algoritmo que decide quais as publicações a dar prioridade e quais as que vão ser escondidas. Em linhas gerais o algoritmo funciona com uma combinação de:

  • Interesse: o interesse do utilizador na pessoa/página que criou a publicação
  • Artigo: como está a ser recebida a publicação pelos outros utilizadores
  • Autor: o histórico dos últimos artigos publicados pelo autor
  • Tipo: que tipo de publicação é e qual a preferência do utilizador (foto, texto, vídeo, link)
  • Tempo: há quanto tempo foi o artigo publicado

A percentagem de pessoas que vão de facto ver um artigo publicado varia muito de autor para autor e de audiência para audiência. Por norma, quanto maior for a audiência menor será a percentagem de pessoas a verem a notícia. E é fácil apontar o dedo ao Facebook mas nem sempre o Mark Zuckerberg é o culpado. Por exemplo, é possível que 50% da audiência não vá diariamente ao Facebook e logo aí 50% do potencial foi perdido.

No entanto, existem algumas coisas que podemos fazer para aumentar o potencial de uma publicação no Facebook:

  • Ser criativo, divertido e/ou informativo para a tua audiência e não publicar apenas um link ou uma imagem
  • Publicar o mínimo possível de artigos que apenas promovem o teu negócio (20% máximo)
  • Não comprar “likes” – é possível comprar 5000 likes por meia dúzia de euros mas isso só vai prejudicar. Ter muitos “likes” na tua página pode mesmo ser um problema e apenas serve para o ego
  • Publicar conteúdo regularmente e não deixar a página/perfil ao “abandono”
  • Direcionar publicações a partes da audiência. Não só nas publicações pagas mas também nas gratuitas podemos direcionar e limitar a audiência da publicação. Isto ajuda para não passar uma má imagem aos membros para qual a mensagem não estava direcionada e além disso manter intacto o ranking de Autor (interno do Facebook)
  • O horário da publicação tem imensa influência. Publicar algo durante a noite tem pouco resultado a não ser que a audiência seja de guardas nocturnos 🙂
  • Aprender o tipo de publicação que funciona melhor com a tua audiência. Se com fotografia obténs mais resultados, então utiliza fotografia. Se for com links, então links. Cada audiência é diferente e só testando podes saber o que funciona com a tua
  • Publicar vídeos nativos no Facebook. Sempre que publicares um vídeo online, em vez de colocares o link para o vídeo no Facebook para o partilhar, faz upload directo no Facebook. Neste momento os vídeos nativos do Facebook estão a funcionar muito bem
  • Não faças muitas publicações por dia e muito menos todas seguidas

Estas ideias relativamente simples podem fazer uma grande diferença para aumentar o potencial das tuas publicações. Mas são apenas o uma indicação e nada como experimentar e ver o que funciona com a tua audiência.

Neste momento estamos a começar a nossa página do Facebook e temos uma audiência de 166 pessoas. Se queres continuar a receber artigos como este segue-nos: https://www.facebook.com/nuvens.pt/

Quanto vale estar em primeiro lugar no Google?

90% do mercado de pesquisas na Europa é controlado pelo Google. Isto tem gerado muita polémica e acusações de monopólio mas a realidade é que esta é a situação actual. Isto significa que o Google é a porta de entrada para a maioria do potencial tráfego para os nossos sites.

Muitas pessoas me pedem ajuda para que o seu site apareça no Google para determinados termos e isso não é tão linear como se possa pensar. O Google tem uma fórmula secreta que está em constante alteração para apresentar aquilo que acredita ser os melhores resultados (ou para os manipular, caso acreditem nas teorias de conspiração).

É impossível garantir primeiro, segundo, décimo lugar no Google mas existem práticas que te podem ajudar. Para simplificar deixo aqui as duas que me parecem as mais importantes e que ajudam a ilustrar o que pretendo.

Em primeiro lugar é necessário ter uma página dedicada às palavras chave (palavras que escrevemos na pesquisa) que pretendemos aparecer. Essa página deverá ter pelo menos 400 palavras dedicadas ao tema e ser uma boa fonte de informação sobre o mesmo.

Em segundo lugar, e bastante mais difícil, conseguir que outros sites façam links para essa página (links são aquelas palavras sublinhadas que encontramos na internet e que clicamos para visitar outra página). Na maioria dos casos se uma página tem mais links que outra com o mesmo tema, a que tem mais links aparece em primeiro lugar.

Agora nem todos os links são iguais. Um link do Jornal Público “vale” mais do que um link do blog do teu primo 🙂 Por isso, um link de uma fonte fiável irá “valer” mais do que 10 de fontes duvidosas.

Isto é uma simplificação e existem dezenas de outros factores que influenciam os resultados do Google mas se conseguires os dois de cima, na maioria dos casos vais conseguir bons resultados.

Como já deu para perceber fazer isto é algo que vai requer bastante tempo e dedicação. Por isso, em primeiro lugar é preciso pensar no valor que podemos retirar do ranking do Google. Felizmente conseguimos fazer isso de uma forma relativamente simples.

Existem diversos estudos que indicam a percentagem média de cliques que um resultado no Google obtém:

  • 1º lugar: 30%
  • 2º lugar: 15%
  • 3º lugar: 10%
  • 4º lugar: 7%
  • 5º lugar: 5%
  • 6º ao 10º lugar: 4%
  • 2ª página: 4%
  • 3ª página: 2%

Estes são valores aproximados de um estudo efectuado em 2014 mas que não devem fugir muito da realidade.

Se visitarmos o Google Adwords (basta ter uma conta Google) conseguimos obter o volume de pesquisas para uma palavra-chave. Por exemplo a palavra-chave “Vinho do Porto” tem neste momento uma média mensal de 2.900 pesquisas. Isto significa que se conseguires aparecer em 5º lugar no Google para essa pesquisa obténs aproximadamente 145 visitas/mês.

E é neste momento que as estatísticas dos teu site são importantes. Se sabes que por cada 100 pessoas que visitam o teu site fazes 1 venda. Isso significa que o 5º lugar para a pesquisa “Vinho do Porto” no Google tem o potencial de gerar entre 1 a 2 vendas/mês. Imaginando que cada venda te dá €5 de lucro, o valor desse 5º lugar é de aproximadamente €10.

Agora resta comparar quem está em 5º lugar (neste caso o Clube de Vinhos) para essa pesquisa e conseguir fazer uma página melhor e mais links do que eles.

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O Open Site Explorer é uma boa fonte para saber mais informações sobre um site.

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Neste caso, o site Clube de Vinhos tem 77 links de 11 domínios e não será impossível de conseguir melhor.

Se pensarmos que este resultado se vai manter por 2 anos, então o valor de 24 meses é de €240. Desta forma, antes de investir tempo e/ou dinheiro para melhorar resultados no Google, podes fazer as contas e ver se é vantajoso.

Se precisares de ajuda, estou em Nuvens.pt!

Quanto custa fazer um site?

A construção de um site deve custar entre €500 e €5.000; existem poucas excepções para pagar mais (ou menos) por esse serviço.

Sem dúvida que existem ferramentas que permitem criar um site grátis, mas para quem não faz ideia do que está a fazer o mais certo é dar asneira.

Se não tens experiência e é grátis, não te metas nisso!

Se tens experiência ou se pretendes gastar os próximos anos da tua vida a aprender, então pode ser uma opção. Mas garanto que será uma opção mais cara do que pagar a alguém que saiba o que está fazer.

A variação do custo do site depende do que se pretende fazer nele e do valor que ele nos vai trazer. Sem dúvida que podemos contratar um designer que faça obras de arte nas nossas páginas, mas raramente o retorno desse investimento é positivo.

Gastar €3000 num site que ninguém utiliza ou que não aumenta as nossas vendas é deitar dinheiro fora.

Para que possas ter uma ideia mais informada ao contratar alguém, deixo aqui uma ideia geral:

Entre €500-€1000

  • Um site de conteúdo estático com menos de meia dúzia de páginas
  • Um site informativo ou um blog utilizando uma plataforma pré-feita

Entre €1000-€2500

  • Um site construído “à medida” com conteúdo dinâmico
  • Um site com vendas online utilizando uma plataforma pré-feita

Entre €2500-€5000

  • Um site de venda online construído “à medida”
  • Um site construído “à medida” com àrea privada de clientes
  • Um site com múltiplas secções de plataformas pré-feitas e integradas

Finalmente, gostava de lembrar que pagar menos é muitas vezes um mau sinal. Quando um primo do vizinho se oferece para fazer um site por €100 é sempre mau negócio. Quando se contrata alguém para fazer um site é preciso saber que podemos contar com essa pessoa no futuro e acima de tudo que essa pessoa sabe o que está a fazer. Colocar uma página online é uma coisa, garantir que ela funciona e que nos traz retorno dia após dia é outro.

Boa sorte!

Contacta-nos em Nuvens.pt para alojares os teus sites ou para obteres mais ajuda com o teu negócio online.

Pensa nisto: na internet todos os teus concorrentes estão à mesma distância do cliente

Acordas de manhã, vais para o trabalho e quando chegas lá todas as lojas da tua rua passaram a vender as mesmas calças da Levi’s que tu vendes. Todas! Todas elas vendem o mesmo que tu. Umas com preços mais baratos, outras com lojas mais bonitas, outras com melhores condições de pagamento, outras com ofertas, outras com melhores empregados…

isto não é um pesadelo, isto é o que acontece quando abres o teu negócio online.

É por esta razão que o teu negócio não vende online. É por esta razão que a tua página do Facebook não tem “likes”. É por esta razão que a maioria das empresas desiste de investir online. É difícil, requer dedicação, aprendizagem e trabalho.

No entanto, um quarto dos portugueses fazem compras online. +60% todos os habitantes de Portugal podem ser contactados por ti e +50% dos europeus têm um smartphone que pode receber o teu spam 🙂

Estás tão perto de me vender um iPhone como a Apple e existem razões pelas quais eu escolheria comprar-to a ti.