Antivírus: qual a oferta das operadoras de telecomunicações?

No mundo virtual, as ameaças estão sempre ao virar da esquina. É especialmente importante, portanto, manterem-se protegidos através de Antivírus com boas características e atualizados face às últimas ameaças.

Mas sabia que as operadoras de telecomunicações em Portugal (MEO, NOS, Vodafone e NOWO) têm as suas próprias ofertas de antivírus? Vejamos então que características e preços oferecem.

Anti-Malware Anti-Phishing Proteção do E-mail Controlo Parental Auto-Limpeza PC ou Dispositivo Móvel? Preço Mensal
Vodafone / Vodafone Secure Net X Dispositivo Móvel 0,99€
NOWO / Net Secure PC 1,99€
MEO / Panda Internet Security 2016 Ambos 2,29€
NOS / Panda Internet Security 2016 Ambos 2,56€

Tenha em atenção que uma das características essenciais num pacote deste género é o tipo de Anti-Malware presente. Há muito quem faça confusão entre vírus e malware, mas importa esclarecer que um está englobado no outro. Ou seja, um vírus é um tipo de malware, assim como o são – por exemplo – o spyware, os trojans e as worms.

Portanto, importa acima de tudo que o pacote tenha um Anti-Malware de qualidade. E todos os pacotes analisados prometem atualizações frequentes da sua base de dados, de forma a proteger os clientes das mais recentes ameaças.

Em termos dos pacotes oferecidos pelas operadoras móveis, a oferta varia em termos de preços e também nas características que os identificam. Por exemplo, quem apenas quer proteger os seus dispositivos móveis pode optar pelo Vodafone Secure Net que faz essa tarefa a um custo relativamente baixo (0,99€/mês). Já o Net Secure da Nowo, por outro lado, tem um preço um pouco mais elevado (1,99€) mas é direcionado à proteção de computadores.

MEO e NOS apostam em Antivírus Panda

São a MEO e a NOS que oferecem as soluções mais completas (e, por isso, também mais caras). Ambos trabalham com o Panda e oferecem, de momento, o Panda Internet Security 2016, que tanto dá para dispositivos móveis, como para o computador. Em termos de preços, e comparando com o preço de retalho do Antivírus, tanto a oferta da NOS e da MEO são mais competitivas. Contudo, a segunda opção (a da MEO) é aquela que apresenta o melhor preço.

Importa saber que a NOS ainda oferece outra opção de Antivírus. O pacote Panda Antivirus Pro 2016 tem um custo mais reduzido face ao Internet Security. O primeiro tem um custo de 1,53€ por mês, enquanto o segundo custa 2,56€.

Contudo, por outro lado, as coberturas que oferece são menores. Por exemplo, não tem controle parental nem backup de informação. Por seu lado, na MEO o Internet Security é a opção mais económica.

Para uma proteção mais alargada, o cliente pode optar pelo Panda Global Protection (custo de 3,29€/mês). Este último dá, por exemplo, a possibilidade de aceder a um gestor de passwords e à opção de Tuneup (optimização do PC para uma melhor performance). Além disso, na subscrição de qualquer dos produtos, a MEO oferece as duas primeiras mensalidades.

Para conseguir uma melhor solução face à que tem atualmente pode sempre mudar de operadora. Contudo, é necessário ter em atenção que a rescisão do contrato acarreta sempre custos, pelo que deve ver se já terminou o seu período de fidelização. Só depois pode dar “o salto” sem ter que pagar mais por isso.

Este artigo foi produzido pelo ComparaJá.pt, uma plataforma de comparação de produtos financeiros.

Certificados SSL Grátis para todos!

A partir de hoje todas as contas de alojamento em Nuvens.pt têm certificados SSL gratuitos incluídos. Isto significa que pode passar a utilizar o seu site via HTTPS sem que tenha de pagar um certificado ou efectuar qualquer alteração.

Estes certificados automáticos são emitidos numa parceria cPanel/Comodo e já se encontram em funcionamento. Experimente aceder ao seu site utilizando https://

Importante:

  • Para que o certificado seja 100% válido todas as ligações no código do seu site devem ser estabelecidas por https. Ou seja, ficheiros de imagens, CSS, JavaScript, etc. devem ser chamados no código utilizando https:// ou erros irão aparecer na validação do certificado.
  • Os certificado SSL sem IP dedicado utilizam SNI e não são compativeis com browsers e sistemas operativos mais antigos. Os casos mais problemáticos são o Windows XP e as primeiras versões de Android. Para evitar este problema pode comprar um IP dedicado (preço Nuvens.pt €1/mês +IVA).

Lembro que esta funcionalidade está activa mas pode continuar a aceder ao seu site via http:// e este funcionará como sempre.

Se não tem uma conta de alojamento em Nuvens.pt

Pode sempre alojar o seu site connosco 🙂 ou poderá utilizar o Let’s Encrypt para obter um certificado gratuito. Se a empresa que presta o serviço de alojamento não oferecer qualquer ferramenta para criação de certificados da Let’s Encrypt, talvez o mais simples será utilizar este site. Atenção que estes certificados têm a duração de 90 dias e terá de efectuar renovações dos mesmos.

 

Ligações HTTPS vs HTTP

Quando fazemos uma ligação a um site utilizando o protocolo HTTPS estamos a fazer uma ligação encriptada. Isso significa que mesmo que alguém intercepte a nossa comunicação, os dados transmitidos nela são teoricamente impossíveis de ler. Por essa razão sempre que inserimos dados pessoais (nome, morada, telefone) ou dados de acesso a contas (nomes de utilizador, passwords) devemos ter em atenção que o estamos a fazer via HTTPS. Por norma, vemos um cadeado junto ao endereço que nos estamos a ligar.

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As ligações HTTP não são encriptadas. O que significa que se alguém conseguir interceptar a ligação poderá ver toda informação da comunicação. Seja de si para o site/servidor ou no sentido inverso.

Tipos de Certificados

Em linhas gerais existem 4 tipos de certificados:

  1. Sem Validação
  2. Validação de Domínio – DV
  3. Validação de Organização (Empresa/Pessoa) – OV
  4. Validação “Extendida” (Extended) – EV

Sem Validação

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Estes são aqueles que oferecemos e que oferecem uma ligação encriptada entre o servidor/site e o browser/utilizador. Por norma são grautitos

Validação de Domínio

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Para além de oferecerem a ligação encriptada, são validados via email. Preço: desde 15€/ano por domínio.

Validação de Organização (Empresa/Pessoa)

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Também oferecem uma ligação encriptada mas validam a organização (empresa/pessoa) que é detentora do mesmo. É necessário o envio documentação para a autenticação. Neste caso a informação da organização é incluida no certificado e ao clicar no cadeado essa informação é mostrada ao utilizador. Preço: desde 50€/ano por domínio.

Validação “Extendida” (Extended)

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A ligação encriptada nestes certificados utiliza as tecnologias mais avançadas de SSL e pode ser indentificada pelo nome da entidade validada (empresa/pessoa) junto à barra de endereço do browser (em alguns browsers a barra fica verde). Este certificado também requer o envio de documentação. Preço: desde 150€/ano por domínio.

Identificar o tipo de certificado

Como pode ver nos exemplos acima, nem sempre é possível diferenciar os 3 primeiros tipos de certificados. No entanto se clicarmos no cadeado e escolhermos a opção para ver o certificado, poderemos perceber o tipo de certificação.

Sem Validação

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Validação de Domínio

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Validação de Organização (Empresa/Pessoa)

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Validação “Extendida” (Extended)

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Dúvidas/Problemas

Pode contactar-nos sempre que necessitar de ajuda (mesmo que não seja nosso cliente).

O seu site 10x mais rápido em Angola

“Nos últimos 15 anos Angola viu crescer o número de utilizadores de internet 280 vezes. Neste momento são mais de 6 milhões de pessoas com acesso à internet. Este número é já superior à Dinamarca e com um crescimento 10 vezes superior. Dito isto, ainda hoje, apenas um em cada quatro residentes em Angola estão online, existe ainda um grande potencial para um crescimento no futuro” – Cloudflare

Em Setembro a Cloudflare anunciou uma nova expansão da sua rede de data centers e são já 100 localizações. Entre as novas localizações estão Lisboa e Luanda.

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Para quem trabalha com o mercado Angolano isto são boas noticias pois mesmo no plano gratuito que a Cloudflare disponibiliza este serviço pode reduzir a latência de um site em 10 ou mais vezes dependendo da localização do servidor. Ou seja, obter entre 10 e 20ms na ligação do utilizador localizado em Angola.

Quando acedemos a um site estamos sempre a ligar-nos a um servidor e dependentes da ligação e distância entre a nossa localização e a do servidor. Com um serviço de CDN, como o que a Cloudflare disponibiliza, parte ou a totalidade do site é armazenada (cached) na localização mais próxima do utilizador e isso torna as velocidades de acesso mais rápidas.

Existem diversos serviços de CDN mas a Cloudflare é das mais utilizadas e das poucas que oferecem um plano gratuito bastante estável. Para sites com um alto volume de visitas ou com grandes distâncias entre o utilizador e o servidor, um serviço de CDN é normalmente uma boa aposta. No caso de sites com baixo volume e onde o servidor está próximo do utilizador a implementação de um CDN por vezes não compensa o aumento de trabalho de manutenção e é sempre mais uma coisa que pode falhar.

Uma vez que um número significativo de empresas em Portugal têm relações comerciais com Angola, esta pode ser uma solução de baixo custo para tornar os seus sites mais acessíveis ao mercado Angolano e onde nem sempre as ligações são as mais rápidas.

Ao implementar um CDN, com um rede distribuida, está a reduzir a latência em diversas localizações em simultâneo. Por exemplo, um site a funcionar num servidor na Europa com o CDN da Cloudflare está a reduzir a latência nos 5 continentes. Ou seja, tanto os utilizadores em Luanda, Brasil, Macau ou Nova Iorque são beneficiados.

Com isto não queremos dizer que a Cloudflare é a melhor solução ou que não existem outras questões a ter em mente. Por exemplo:

  • o serviço SSL (https) da Cloudflare na versão gratuita não é compativel com todos os browsers e não funciona em Windows XP ou as primeiras versões de Android/iOS.
  • as mensagens de erro acontecem ocasionalmente mas mais do que seria desejado
  • as mensagens de erro na versão gratuita não podem ser customisadas e mostram o branding da Cloudflare
  • obriga a limpeza manual do cache quando são efectuadas algumas modificações ao código do site

Estas e outras questões devem ser tidas em conta antes de tomar a decisão mas a versão gratuita do Cloudflare pode ser uma solução vantajosa para alguns casos.

Se precisar de ajuda com esta decisão (seja ou não nosso cliente) pode contactar-nos. Estamos sempre disponíveis para ajudar com dúvidas relacionadas com o seu site.

 

80% dos lucros da tua empresa advêm de 20% dos teus clientes

Em Nuvens.pt temos 3 planos de alojamento de sites. Em linhas gerais, o mais caro oferece mais espaço e o mais barato menos. Se verificar que um cliente vai efectuar a renovação anual do serviço e que está a pagar o mais caro quando utiliza apenas o espaço do mais barato, eu posso ignorar ou avisar o cliente. Caso ignore, vou ganhar mais dinheiro e gastar menos recursos, obviamente será financeiramente mais vantajoso. Se avisar o cliente, acabo por ganhar menos dinheiro.

A resposta a este dilema demonstra muito sobre a nossa forma de estar no mercado. Porque o avisar o nosso cliente só nos garante menos dinheiro no presente. Esta é a única garantia absoluta quando se toma a decisão. No entanto, o reduzir custos ao nosso cliente pode garantir que um concorrente não consiga “roubar” este cliente com preços mais acessíveis pois vai oferecer apenas o serviço que ele realmente necessita. Pode garantir que o cliente esteja tão satisfeito com o nosso serviço/produto que o recomende a outros.

Há pessoas que pensam isto como uma questão moral, eu não. Eu aviso os clientes por estratégia. Eu prefiro ter mais clientes satisfeitos e “do meu lado”, a ter clientes indiferentes. A longo prazo um cliente satisfeito irá trazer-me mais retorno financeiro e será mais agradável de trabalhar.

O princípio de Pareto é muitas vezes adaptado aos negócios e é algo que me ajuda a pensar estas questões:

  • 80% dos lucros da tua empresa advêm de 20% dos teus clientes
  • 80% dos teus novos clientes são atraídos por 20% dos teus actuais clientes
  • 80% das reclamações advêm de 20% dos teus clientes
  • 80% dos teus lucros advêm de 20% do trabalho da tua equipa
  • 80% das tuas vendas advêm de 20% dos teus produtos
  • 80% do mau nome da tua empresa advêm de 20% dos teus clientes

É óbvio que isto não é cientifico mas na minha experiência a lógica tem se provado correcta.

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Não existem segredos (mas também não há atalhos)

Em 1980 as empresas que conseguiam pagar anúncios no “prime time” televisivo, facilmente dominavam o mercado. Existia um guardião do acesso ao mercado de massas. Era relativamente linear. Contratavam um produtor de vídeo, pagavam a produção do anúncio e depois pagavam de cada vez que o anúncio passava. Era simples, tinhas dinheiro fazias, não tinhas dinheiro, não fazias.

Mas tudo mudou. Não existem guardiões de acesso ao mercado de massas. Hoje podemos gravar um vídeo com o nosso telefone e em 2 minutos ter acesso ao mercado de massas.

Isto parece relativamente óbvio mas algo que escapa às pessoas que gerem negócios. Não existem esquemas elaborados, não existem caminhos apenas acessíveis a alguns. O mercado é que decide. As pessoas é que decidem. Tu colocas um vídeo no YouTube, as pessoas decidem se querem ver ou não. Se quiserem e gostarem, vão seguir-te, vão falar disso aos amigos, vão criar uma relação contigo, com a tua marca.

E não é necessário ser algo muito elaborado. Uma produção simples com uma boa mensagem vai ter mais retorno do que uma produção elaborada com uma má mensagem. O objectivo é conquistar a CONFIANÇA das pessoas e isso não se faz com o mesmo tipo de produção que se fazia nos anos 80/90.

Hoje o acesso a produtos está globalizado. É simples comprar directamente a um fabricante num país distante. Aquilo que faz a diferença na cabeça das pessoas é comprar o produto CERTO para solucionar determinado desejo ou problema. As pessoas querem ter a certeza que não estão a deitar dinheiro fora. Querem saber que vão receber o produto que imaginaram, que este vai funcionar como anunciado e isso irá resolver o tal problema ou desejo. É aqui que entra a confiança.

Se eu souber que determinada empresa/marca me oferece as garantias de que o meu dinheiro será bem gasto, eu opto por essa empresa. Eu até estou disposto a pagar um pouco mais por isso e se ficar satisfeito, irei explicar a razão da minha escolha aos meus amigos e conhecidos.

A questão que se coloca é: como transmitir confiança? A resposta envolve um conjunto de palavras que não são muito comuns no mundo dos negócios. Palavras como transparência, generosidade, honestidade e honra.

Claro que existem outros caminhos. Podemos colocar dinheiro em publicidade no Google, Facebook, televisão, rádio, jornais e tudo o resto onde aceitem colocar o nosso nome em troca de dinheiro mas isso é semelhante aquilo que chamamos um “brute-force attack” em informática. Ou seja, aquilo que um hacker tenta fazer para ganhar acesso a uma conta através de experimentação de todas as combinações possíveis de palavras-chave para adivinhar qual a password de uma conta. A diferença é que por cada tentativa estamos a pagar. Pode ser o caso de que por cada €100 que gastamos podemos estar a mandar €99,90 ao lixo.

Para quem não tem margens que lhe permita esse tipo de investimento, ou para quem pretenda um investimento com retorno a médio/longo prazo, existem outras opções. Mas estas requerem tempo e dedicação. Por exemplo, podemos oferecer no nosso site informações detalhadas da empresa e de cada um dos produtos. Com imagens, vídeos, textos e toda a informação necessária para esclarecer as dúvidas dos visitante. Podemos atender o telefone com paciência e desejo de ajudar. Podemos garantir a entrega rápida e aceitar devoluções. Podemos criar conteúdos informativos de valor e interesse para os nossos potenciais clientes e ou interessados. No fundo, podemos pensar nos interesses da nossa AUDIÊNCIA em primeiro lugar, isso irá transparecer e uma relação de confiança estará a ser criada.