Em 1980 as empresas que conseguiam pagar anúncios no “prime time” televisivo, facilmente dominavam o mercado. Existia um guardião do acesso ao mercado de massas. Era relativamente linear. Contratavam um produtor de vídeo, pagavam a produção do anúncio e depois pagavam de cada vez que o anúncio passava. Era simples, tinhas dinheiro fazias, não tinhas dinheiro, não fazias.
Mas tudo mudou. Não existem guardiões de acesso ao mercado de massas. Hoje podemos gravar um vídeo com o nosso telefone e em 2 minutos ter acesso ao mercado de massas.
Isto parece relativamente óbvio mas algo que escapa às pessoas que gerem negócios. Não existem esquemas elaborados, não existem caminhos apenas acessíveis a alguns. O mercado é que decide. As pessoas é que decidem. Tu colocas um vídeo no YouTube, as pessoas decidem se querem ver ou não. Se quiserem e gostarem, vão seguir-te, vão falar disso aos amigos, vão criar uma relação contigo, com a tua marca.
E não é necessário ser algo muito elaborado. Uma produção simples com uma boa mensagem vai ter mais retorno do que uma produção elaborada com uma má mensagem. O objectivo é conquistar a CONFIANÇA das pessoas e isso não se faz com o mesmo tipo de produção que se fazia nos anos 80/90.
Hoje o acesso a produtos está globalizado. É simples comprar directamente a um fabricante num país distante. Aquilo que faz a diferença na cabeça das pessoas é comprar o produto CERTO para solucionar determinado desejo ou problema. As pessoas querem ter a certeza que não estão a deitar dinheiro fora. Querem saber que vão receber o produto que imaginaram, que este vai funcionar como anunciado e isso irá resolver o tal problema ou desejo. É aqui que entra a confiança.
Se eu souber que determinada empresa/marca me oferece as garantias de que o meu dinheiro será bem gasto, eu opto por essa empresa. Eu até estou disposto a pagar um pouco mais por isso e se ficar satisfeito, irei explicar a razão da minha escolha aos meus amigos e conhecidos.
A questão que se coloca é: como transmitir confiança? A resposta envolve um conjunto de palavras que não são muito comuns no mundo dos negócios. Palavras como transparência, generosidade, honestidade e honra.
Claro que existem outros caminhos. Podemos colocar dinheiro em publicidade no Google, Facebook, televisão, rádio, jornais e tudo o resto onde aceitem colocar o nosso nome em troca de dinheiro mas isso é semelhante aquilo que chamamos um “brute-force attack” em informática. Ou seja, aquilo que um hacker tenta fazer para ganhar acesso a uma conta através de experimentação de todas as combinações possíveis de palavras-chave para adivinhar qual a password de uma conta. A diferença é que por cada tentativa estamos a pagar. Pode ser o caso de que por cada €100 que gastamos podemos estar a mandar €99,90 ao lixo.
Para quem não tem margens que lhe permita esse tipo de investimento, ou para quem pretenda um investimento com retorno a médio/longo prazo, existem outras opções. Mas estas requerem tempo e dedicação. Por exemplo, podemos oferecer no nosso site informações detalhadas da empresa e de cada um dos produtos. Com imagens, vídeos, textos e toda a informação necessária para esclarecer as dúvidas dos visitante. Podemos atender o telefone com paciência e desejo de ajudar. Podemos garantir a entrega rápida e aceitar devoluções. Podemos criar conteúdos informativos de valor e interesse para os nossos potenciais clientes e ou interessados. No fundo, podemos pensar nos interesses da nossa AUDIÊNCIA em primeiro lugar, isso irá transparecer e uma relação de confiança estará a ser criada.